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A evolução da Radiologia e do disgnóstico por Imagem


O acadêmico e Prof. Dr. Hilton Augusto Koch, 2º Vice-Presidente da ABMM proferiu a palestra na reunião de diretoria da ABMM realizada na Casa de Medicina da Pontifica Universidade Católica do Rio de Janeiro. 

A palestra focou na evolução da Radiologia e do disgnóstico por Imagem, mostrando desde a descoberta dos raios x em 1895 e que pouco tempo depois a Cidade de Formiga, em Minas Gerais, receberia seu primeiro aparelho. O professor contou que "em 1909 a Santa Casa do Rio de Janeiro também recebeu um aparelho sendo o único Serviço de Radiologia que sobrevive há 103 anos sob a responsabilidade de tres chefes. Naquele tempo o radiologista se espunha a radiação ionizante diretamente e muitos foram mutilados por radiodermite vindo a morrer precocemente. Não havia filmes e os resultados eram desenhados em papel. A partir da década de 30 que começou a aparecer o filme onde se empregnava a imagem. O processamento destes filmes era manual até que foi desenvolvida uma processadora de filme que ocupava uma sala devido a seu tamanho".

O desenvolvimento de aparelhos de ultrassonografia trouxe um grande avanço para o diagnóstico principalmente para o abdome onde, por exemplo no estudo da vesícula e das vias biliares se levava quase um dia para serem vistas aos raios x passou a serem vistas em segundos. Hoje com a ecoendoscopia se consegue visualizar o órgão em seu interior. Além disso a evolução da ultrassonografia em todos os órgãos tem ajudado sobremaneira o diagnósticos com baixo custo.

Os exames mamográficos realizados com equipamentos de radiologia convencional tinham dose de radiação tão alta que certamente induziram a muitos câncere de mama. Com a tecnologia digital e mamógrafos de alta resolução o diagnóstico precoce do câncer de mama tornou-se uma realidade.

Os aparelhos de tomografia computadorizada que começaram a aparecer nos anos setenta foi outra excelente conquista da medicina diagnóstica apesar das doses de radiação que aos poucos também foram aperfeiçoados reduzindo significativamente a espessura dos cortes e o tempo para aquisição das imagens. Hoje, além de tantas boas utilidades se consegue estudar o depósito de cálcio nas coronárias em menos de cinco minutos.

Os equipamentos de ressonância magnética tiveram a vantagem de não terem radiação ionizante, além de detalhes anatômicos bastante precisos principalmente em neurologia aonde atualmente não se realiza qualquer procedimento sem o uso desta tecnologia. Além dos estudos morfológico é possível o estudo fisiológico".

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